

Apple abre iPhone para pagamentos sem taxas fora da sua plataforma
A Apple vai permitir que editores de aplicativos nos Estados Unidos usem uma plataforma de pagamentos diferente da App Store sem a cobrança de taxas ou encargos.
A empresa publicou em seu site uma atualização da sua política de aplicativos, que visa a "cumprir uma decisão judicial", explicou.
Na última quarta-feira, a juíza federal Yvonne Rogers acusou a Apple de descumprir uma sentença anunciada há mais de três anos que exige que ela abra o iPhone a outras lojas de aplicativos.
A exclusividade da App Store é uma fonte de receita importante para a Apple. O negócio de serviços, que inclui as plataformas de streaming de música (Apple Music) e vídeo (Apple TV) e o armazenamento remoto de dados (iCloud), representa 28% da receita da empresa.
Na Europa, a Lei de Mercados Digitais (DMA), que entrou em vigor em 2024, exige que as seis maiores empresas de tecnologia do mundo, entre elas a Apple, abram suas plataformas para a concorrência. Sob pressão de reguladores e da Justiça, a Apple já havia permitido que alguns editores usassem um sistema de pagamentos alternativo, mas seguia cobrando uma taxa de 27%.
A nova versão do regulamento não menciona a comissão, o que significa que o uso de uma plataforma alternativa passa a ser gratuito. A mudança se aplica apenas aos Estados Unidos.
Em sua decisão desta semana, a juíza Yvonne determinou que a Apple deixasse de taxar as transações realizadas fora da sua loja de aplicativos.
V.Zimmermann--VZ